Nossa história
Com mais de trinta anos, o NESME é responsável pela formação continuada de profissionais da área de saúde mental, que tem como centro de interesse a investigação e trabalho com grupos. A abordagem teórica tem como principal eixo a Psicanálise das Configurações Vinculares.
Apoia-se nos referenciais teóricos de Freud, Klein, Bion, Winnicott, Pichon-Rivière, Anzieu, Kaës, Puget, Rojas e com a contribuição de autores brasileiros, como Zimerman, Svartman, Fernandes & Fernandes, Ávila, Castanho e outros.
Os membros do NESME são profissionais com formação e prática em Coordenação de processos grupais, pesquisadores, docentes, autores de referência e que mantêm interlocução com associações brasileiras, portuguesas, francesas, uruguaias e argentinas que têm como proposta a grupalidade.
Linha do tempo
Na década de 60 foi fundada a Sociedade Paulista de Psicoterapia Analítica de Grupo-SPPAG, época do “boom” da Psicoterapia Analítica de Grupo em nosso meio.
Em meados de 1982 alguns membros da SPPAG sentiram necessidade de discutir mais amplamente temas grupais, estudar instituições, casais e famílias. Sendo assim, continuando a participar da SPPAG, fundou-se também o CETAG - Centro de Terapia Analítica de Grupo.
Cerca de quatro anos depois, o CETAG foi se desfazendo, mas alguns de seus membros continuaram a se reunir, discutindo sobre grupalidade, e acharam por bem difundir os grupos no ABC (Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul), associando-se com acadêmicos da Universidade Metodista para fundar o NESME, que na época significava: Núcleo de Estudos em Saúde Mental do ABC, o que ocorreu em 1986.
Aos poucos o NESME se expandiu e sediou-se em São Paulo, principalmente pelo interesse de profissionais paulistas que desejavam participar da instituição.
Membros do antigo CETAG e da SPPAG foram se agregando. Enquanto isso, o NESME foi copromotor de congressos brasileiros, luso-brasileiros, latino-americanos, luso-americano e do Encontro de Psicoterapias Grupais, junto com a FEBRAP – Federação Brasileira de Psicodrama.
Com interesse na integração com a América Latina, em junho de 1991, representantes do NESME participaram do I Congresso de Psicanálise das Configurações Vinculares, em Buenos Aires, e trouxeram conhecimentos importantes para o NESME.
A instituição passou a formar grupos de estudos sobre Kaës e a refletir sobre textos de colegas argentinos, especialmente Marcos Bernard, Janine Puget e Maria Cristina Rojas, entre outros.
O NESME manteve correspondência com David Epelbaum Zimerman e outros brasileiros, assim como com argentinos, uruguaios, mexicanos, colombianos e portugueses, com quem programou eventos conjuntos.
Na década de 90 a instituição teve alteração de seu nome, passando a NESME - Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares. Cada um foi adicionando sua pitada de conhecimento, e, com o tempo, a psicanálise vincular pôde ter uma leitura própria, com visões personalizadas, ora com influência sistêmica, ora bioniana ou Winnicottiana, ora com enfoque maior no macrocontexto.
Desde 2004 temos publicado a “Vínculo – Revista do NESME”.